5) É preciso trocar o relógio medidor das residências?
Você mora em um condomínio e o custo de energia elétrica tem sido um problema para você e seus vizinhos? Tendência cada vez mais forte no mercado imobiliário, a instalação de sistemas de energia solar em condomínios tem se mostrado uma ótima alternativa para a redução dos custos com a conta de luz.
Além de ser mais econômica, sem perder a eficiência e a potência energética, a energia solar ainda é limpa, não poluente e garante a valorização do imóvel, devido ao diferencial tecnológico que o sistema fotovoltaico oferece para o condomínio.
Porém, muitas pessoas têm dúvidas sobre o funcionamento de um sistema de energia solar em um ambiente compartilhado. Se esse é o seu caso, esse artigo é para você!
Continue a leitura e confira tudo o que você precisa saber sobre a utilização da energia solar em condomínios e como o sistema funciona, para poder avaliar com mais segurança, se essa é a melhor opção para seu imóvel.
Energia solar e seu funcionamento
Antes de compreender como é feita e como funciona uma instalação de energia solar em condomínios, é importante estar ciente sobre algumas questões relacionadas aos sistemas fotovoltaicos.
Como o próprio nome diz, a energia solar gera eletricidade por meio da irradiação solar. Para isso, é preciso fazer a instalação de um sistema fotovoltaico. Ele é composto por: painéis solares (responsáveis pela absorção dos raios do sol), inversores (que convertem e adaptam a energia para a rede), estrutura de suporte (base para correta fixação) e o string box (dispositivo de segurança).
Os raios solares são absorvidos pelos painéis fotovoltaicos, criando uma corrente elétrica que pode ser usada para abastecer uma residência. Para facilitar o entendimento sobre o funcionamento dos sistemas de energia solar, acompanhe o resumo abaixo:
1ª etapa: as placas solares possuem células fotovoltaicas responsáveis pela captação e transformação dos raios de sol em energia elétrica.
2ª etapa: as placas são conectadas a inversores que ajudam a converter a energia gerada em eletricidade.
3ª etapa: em seguida, toda energia gerada é conectada na rede e distribuída por toda a residência ou condomínio para o uso dos moradores, sem a perda de potência ou capacidade energética.
Caso a energia produzida não seja consumida, ela ficará na rede pública e será utilizada pela distribuidora, gerando créditos energéticos. Isso significa que, caso algum equipamento necessite de mais energia do que o sistema fotovoltaico está gerando no momento, a corrente elétrica que falta fluirá naturalmente vinda da rede.
Ela passará pelo relógio de luz e será computada como consumo. O sistema de energia solar gera eletricidade suficiente para o abastecimento de uma residência, porém essa situação pode ocorrer durante a noite, por exemplo, devido a ausência de raios solares para a geração de energia.
Essa troca de energia é controlada por um relógio bidirecional instalado no imóvel pela distribuidora, após a instalação do sistema de energia solar. Ao final do mês, o cálculo será feito da seguinte forma: para cada Quilowatt (kWh) injetado na rede pública, a mesma quantia será automaticamente abatida da sua fatura do mês seguinte.
Energia solar em condomínios: por onde começar?
Você já entendeu como o sistema fotovoltaico funciona e, o próximo passo agora, é compreender como implementar o uso da energia solar em condomínios e quais são os benefícios para seus moradores.
No caso dos condomínios, é necessário que a decisão de fazer a instalação de um sistema de energia solar seja aprovada em assembleia, pela maioria dos condôminos presentes, por ser uma benfeitoria que pode ser considerada necessária, conforme conceitua o artigo 1.341 do Código Civil brasileiro.
A geração de energia para múltiplas unidades consumidoras, como no caso de um condomínio, consiste na distribuição de energia solar de modo individualizado. Com isso, dependendo do que foi decidido em assembleia, cada morador recebe a energia elétrica de forma igualitária ou conforme o consumo médio.
O sistema de energia fotovoltaico pode ser instalado em algum espaço ocioso do condomínio, alimentando as residências e as áreas comuns e, os custos de instalação, são divididos entre os moradores, o que torna mais acessível o investimento.
Nesse caso, a geração de energia será compartilhada, ou seja, o futuro compartilhamento dos créditos gerados serão abatidos no consumo de cada uma das propriedades do condomínio.
Depois de aprovada em assembleia a instalação de um sistema de energia solar no condomínio, o próximo passo é buscar por uma empresa com experiência no mercado para desenvolver um projeto adequado às necessidades do condomínio.
De acordo com uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), toda instalação fotovoltaica deve ser realizada por profissionais habilitados na área de engenharia elétrica e especializados em energia solar.
Por isso, escolher uma empresa confiável e de reputação no mercado é imprescindível para garantir o correto dimensionamento do sistema e para solicitar as licenças necessárias à concessionária de energia para a execução do projeto.
Por fim, é importante esclarecer que, a implementação da energia solar no condomínio também pode ser feita apenas de forma parcial ou gradativa, sendo instalada apenas para a geração de energia para as áreas de uso comum como piscinas, quadra de esporte, salão de festa, entre outros.
As principais dúvidas sobre a energia solar em condomínios
Que a energia solar é mais econômica e não poluente, você já sabe. Mas, muitas pessoas ainda têm diversas dúvidas sobre os demais benefícios em produzir sua própria energia.
Além disso, há quem questione se realmente a economia é válida ao ponto de fazer valer a pena o investimento para a aquisição do sistema fotovoltaico, que costuma oferecer altos custos iniciais.
Pensando nisso, separamos as dúvidas mais comuns sobre a energia solar em condomínios para ajudar você na decisão sobre investir nesse sistema:
1) Quanto custa para instalar painéis solares em um condomínio?
O custo total para a instalação do sistema de energia solar irá depender da estrutura necessária de acordo com o porte e as necessidades de cada condomínio.
Com o estudo e o planejamento correto, é possível desenvolver um projeto de energia solar eficiente e de qualidade, dentro de um custo-benefício aceitável para todos.
Atualmente, existem diversos bancos e outras instituições financeiras que oferecem vantajosos financiamentos para quem quer investir em fontes renováveis, como é o caso da energia solar.
Ainda sim, há quem resista à ideia de um financiamento, uma vez que será necessário pagar as mensalidades do acordo, ou seja, gerando um novo custo.
Mas, além do valor ser muito parecido com o que seria pago pela tarifa de luz, em questão de algum tempo, a economia será vantajosa, já que com o passar dos meses a dívida será paga e a economia em energia permanecerá.
Além disso, é válido destacar que equipamentos fotovoltaicos contam com uma vida útil extensa (de 25 a 30 anos), praticamente não geram custos com manutenção e o sistema “se paga” em um prazo de 3 a 5 anos, após o investimento inicial.
2) Como é cobrado os custos de geração de energia para áreas comuns?
Os gastos com as contas de luz de áreas comuns – portaria, piscina, salão de festas, entre outros –, são distribuídos igualmente entre os moradores a cada mês.
3) Como funciona a geração de energia durante a noite ou em dias nublados?
É importante esclarecer que para o bom funcionamento dos painéis solares, é necessário ter luminosidade vinda da irradiação, e não de calor. Portanto, mesmo em um dia nublado, o sistema continua funcionando normalmente.
Já durante a noite, o sistema realmente não funciona. Porém, isso não significa que você ficará sem eletricidade em sua casa. Durante o dia, o sistema fotovoltaico continua produzindo energia e, todo o excedente, ou seja, o que não foi consumido, é injetado na rede, para que o usuário possa usufruir dessa energia à noite.
4) Como funciona o sistema de créditos em condomínios?
Como já falado, toda energia que vai para a rede pública, retorna para o usuário de energia solar em forma de créditos. Porém, no caso de condomínios, a geração de créditos é um pouco diferente. A divisão desse excedente deve ser previamente definida entre os moradores e ser proporcional à cota de investimento pago.
5) É preciso trocar o relógio medidor das residências?
As residências não precisarão trocar seus relógios medidores. Apenas o relógio central do condomínio deverá ser substituído por um modelo bidirecional.
6) A geração de energia será afetada?
Não, o sistema de energia solar será projetado de uma forma que todas as residências recebam energia suficiente para que seus moradores possam viver com conforto e sem precisar de racionamentos. A potência energética não sofre alterações.
Se precisar de ajuda, conte com a Volttix
Depois de obter todas as informações, a ideia de fazer uma instalação de energia solar em seu condomínio continua parecendo interessante? A geração da sua própria energia tem diversos benefícios, tanto econômicos quanto no que diz respeito a preservação do meio-ambiente, e você só tem a ganhar com essa mudança.
Porém, é importante consultar uma empresa especializada que possa orientar e analisar quais as melhores soluções para seu condomínio. A Volttix conta com uma equipe altamente capacitada e com experiência de mercado, pronta para ajudar você a planejar um sistema de energia solar altamente eficiente e seguro para seu condomínio.
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